Basquete do Brasil enterra jejum de 15 anos e volta aos Jogos Olímpicos
Seleção bate a Dominicana na semifinal da Copa América,
garante a vaga em Londres-2012 e põe na história o nome da geração
comandada por Magnano;O mais rápido, o mais alto, o mais forte. Das três partes do lema
olímpico, a primeira foi a que mais castigou o basquete masculino
brasileiro. Não foi rápido. De 1996 para cá, o tempo se arrastou sem
pressa. Durante 15 anos, afundados no sofá de casa, os jogadores viram
pela televisão os Jogos de Sydney, Atenas e Pequim. Foi preciso que
surgisse um sábado nublado em Mar del Plata, com frio de rachar e até
cinzas de vulcão pairando no céu, para a história dar uma guinada. A
vitória por 83 a 76 sobre a República Dominicana no ginásio Ilhas
Malvinas enterra quase duas décadas de sofrimento. Em Londres-2012, nada
de TV. Se seremos mais altos ou mais fortes, veremos daqui a um ano.
Mas já dá para dizer com todas as letras: o Brasil está de volta às
Olimpíadas.
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